Um grito é instintivo, nasce dentro e manifesta-se fora. Agita partículas e, às vezes, muda realidades. O grito urge para expressar o que não pode ser dito de outra forma. No silêncio de uma imagem, um grito.
A Grito imagens acolhe os projectos artísticos de Teresa Santos.
Teresa Santos (Vila do Conde, 1985) inicia aos cinco anos o seu percurso na dança clássica e conclui em 2007 a Licenciatura em Dança – Ramo de Educação, pela Escola Superior de Dança (IPL). É, desde então, formadora de dança em diferentes espaços e contextos educativos. Continua a sua formação no Arsenale della Danza (2010), programa de formação em dança contemporânea da Bienal de Veneza, onde contacta com diferentes coreógrafos e abordagens artísticas. Participa em workshops de improvisação e composição coreográfica com diferentes formadores, como Teresa Prima e David Santos. Nas áreas da fotografia e do vídeo, participa em workshops com Nikos Economopoulos/Magnum Photos, Patrícia Nogueira e Ricardo Leites. Dedica-se à fotografia de cena e realiza diferentes projectos multimédia para artistas. Co-funda a Ventos e Tempestades – Associação Cultural (2011) que tem como principais objectivos a sensibilização, divulgação, produção e criação de projectos no âmbito da dança contemporânea e outras artes performativas. Co-funda em 2015 o FIS – Festival Internacional de Solos em co-produção com o Cine-Teatro Garrett. Grito imagens (2016) é a plataforma a partir da qual produz os seus trabalhos desde uma perspectiva transdisciplinar: YERMA (2021), Fase dispersa (2018), Erm (2016), Distância infinita (2016) e .cat.pt (2016). Paralelamente, colabora com projectos de diferentes artistas e estruturas, destacando: CHÃO de Uatumã Fattori, Leonardo Calvino, Dídac Gilabert e Teresa Santos (2023), 13 Criação comunitária de Nilak (2023), YANA Magazine de Florence Schroeder (2021), Ready da Companhia Erva Daninha (2020), Dame du Cirque de troposfera.xyz (2019), MESA de Ana Renata Polónia (2014), uma forma quase cilíndrica de Teresa Santos/Companhia Ao Vento (2013), You Who Will In No Other Way de circumstance (2013), la femme inconnue de Jean Daniel Fricker (2012), Limites da Companhia Ao Vento (2012), 30por1linha e O Homem que só pensava em números de Pedro Carvalho/Companhia Instável (2011), entre todas as coisas de Teresa Prima (2011) e Oxygen de Ismael Ivo (2010).